Media, War and Peace

Em tempos de guerra, a informação é crucial, pelo que os media assumem um papel fundamental: se, por um lado, informam, por outro, sensibilizam.

As perspetivas da informação podem, contudo, variar consoante o objetivo, o público-alvo e o meio pelo qual são disseminadas – plataformas de redes sociais ou meios de comunicação social tradicionais, por exemplo. Por outras palavras, se, nas primeiras, existe total liberdade de criação de conteúdos, nos segundos os conteúdos estão sujeitos às boas práticas jornalísticas.

Ainda assim, e em nome da liberdade de expressão e da transparência, neste último caso as predisposições cognitivas podem ser transformadas com efeitos nocivos e os/as jornalistas podem acabar por veicular propaganda como notícias.

Levantam-se, assim, várias questões que serão abordadas no próximo dia 20 de março no seminário «Media, War and Peace».

Algumas dessas questões são as seguintes:

• Serão os média motores de guerra ou de paz? Poderão as redes sociais condicionar conflitos violentos?
• Como é que os decisores políticos podem criar orientações mais eficazes em matéria de supervisão e gestão de dados para travar fins políticos prejudiciais?
• Será que os/as repórteres de guerra noticiam reativamente os conflitos de uma forma que propaga a violência? Ou, pelo contrário, informam proativamente sobre as causas e as soluções de um conflito? Qual é o grau de fiabilidade dos principais meios de comunicação social em situação de guerra? Como podemos combater a desinformação sobre a guerra?
• É dada a devida atenção a todas as partes num conflito? E deve sê-la dada?