Nova Licenciatura para estudar o oceano e a economia azul junta a Universidade NOVA de Lisboa e as universidades de Évora e do Algarve

Chama-se Ocean Studies e surge de uma parceria entre a Universidade NOVA de Lisboa (congregando 5 unidades orgânicas – NOVA School of Law, NOVA IMS, Nova SBE, NOVA FCSH e NOVA FCT), a Universidade do Algarve e a Universidade de Évora e conta com o envolvimento do Instituto Hidrográfico, da Marinha Portuguesa.

Trata-se de uma nova e inovadora licenciatura que cruza áreas do saber como as ciências e a tecnologia, a análise de dados, os princípios da economia e da gestão, o enquadramento legal e regulatório e as ciências sociais aplicadas ao oceano e à economia.

Destina-se a estudantes com vontade de ter um papel participativo na mudança ambiental e na economia sustentável do oceano e do planeta.

Com uma duração de 3 anos, a licenciatura Ocean Studies, integralmente em inglês, é uma iniciativa que coloca o oceano no centro da resposta dos grandes desafios da humanidade. No mar encontramos soluções e oportunidades para problemas que temos de resolver em conjunto num quadro de sustentabilidade desde as alterações climáticas à segurança alimentar, passando pelas energias limpas e pela conservação da biodiversidade, incluindo bioeconomia, energias renováveis marinhas e o financiamento da economia azul.

Distingue-se pela prática inovadora de envolver os alunos diretamente com o mar através de estudos de campo. Essas experiências aumentarão a compreensão dos desafios e oportunidades associados às atividades marítimas com a indústria, o turismo, a cultura, a pesca, a aquacultura e a conservação marinha.

A licenciatura Ocean Studies conta ainda com o apoio de diversas instituições públicas, privadas e filantrópicas ligadas ao oceano, como a Fundação Oceano Azul, o Fórum Oceano e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Assunção Cristas, coordenadora da Licenciatura Ocean Studies, considera que “a experiência governativa foi o que suscitou a necessidade de trazer e discutir com a Universidade NOVA, e depois com as universidades de Évora e a do Algarve, uma visão de conjunta assente numa linguagem em comum. No terreno sentia, muitas vezes, que faltavam pessoas com formação superior e capacidade crítica e criativa relativamente aos temas da sustentabilidade, compatibilização dos novos usos do oceano, dinâmicas físicas, fragilidades, clima, alterações climáticas e, ao mesmo tempo, conhecer as oportunidades da economia azul“.

Queremos pessoas do mundo inteiro capazes de gerar um diálogo interdisciplinar, com sensibilidades e bases diferentes, tanto a nível cultural como a nível geográfico. Desta forma, conseguiremos ajudar a criar não só uma geração que partilha uma linguagem azul como também acolher futuros investimentos estrangeiros nestas áreas que virão certamente para Portugal“, conclui Assunção Cristas.